A professora Lúcia Tardão realizou a atividade "School Rap" na turma do 5º A, no âmbito do mês da leitura.
Trabalhos do 1º ciclo e do pré-escolar
Os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo realizaram trabalhos que se encontram expostos junto às suas salas.
Mimar em Francês (Poesia)
As professoras da disciplina de francês, declamaram poemas franceses para a turma 8ºB, na nossa biblioteca.
Boa Páscoa
As Bibliotecas do Agrupamento de escola Dr. Alberto Iria deseja a toda a comunidade educativa uma EXCELENTE Páscoa.
Estes são os votos da nossa galinha de estimação....
Estes são os votos da nossa galinha de estimação....
Concurso de Escrita Criativa
Os textos vencedores são os seguintes:
1º ciclo:
A viagem que eu nunca fiz
Eu e o meu irmão adorávamos ler histórias um
ao outro: contos de fadas, aventuras de todos os géneros, mas as nossas
preferidas eram as que incluíam dinossauros. No entanto, nunca pensámos entrar
numa aventura como a que vivemos!
Certo dia, estávamos os dois a ver um livro
de dinossauros quando, de repente, fomos sugados para dentro deste.
Passado alguns segundos, demos por nós num
sítio completamente diferente. Olhámos à nossa volta e vimos umas árvores
enormes que tocavam no céu, rochas gigantes e numa das árvores estava um ninho
com ovos super grandes.
Eu e o meu irmão olhámos um para o outro
espantados com aquele lugar. Ele tocou-me na perna e pediu-me:
- Nana,
nana, queio arru!
Ah, esqueci-me de vos dizer, o meu irmão
fala assim porque só tem um ano. O que vale é que eu percebo “ bebeguês “ e
compreendi logo que ele queria água.
- Está bem, querido, vamos procurar! –
disse-lhe eu.
Decidi então ir à procura de um rio onde
pudéssemos beber água. Andámos um pouco até que ouvi o som de água a correr.
Seguimos nessa direção e, quando lá chegámos, vimos um dinossauro, o
Braquiossauro, a beber água. Nem queríamos acreditar! Não era possível! Eu
assustei-me e gritei:
-Ahhhhhh!
Ainda bem que o Braquiossauro tem um pescoço
gigante, pois assim não me ouviu. Estava agora ocupado a comer umas tenras
folhas da copa de uma árvore. Até parecia que estava a comer um brócolo
gigante! Passado alguns minutos, o Braquiossauro foi-se embora.
-Ufa!_ exclamei eu de alívio. Logo de
seguida, ouvi um som estranho, mas logo percebi que era apenas o meu irmão a
beber água. Ouvi outro som e, desta vez, já não era o Erik. Era um Pterodactil
a voar pelo céu!
Fomo-nos esconder do Pterodactil e, quando
olhei para trás, vi
um
Acrocantossauro a lutar contra um Espinossauro. Eu e o meu irmão estávamos assustadíssimos
e nem nos mexíamos do lugar…
Surgiu então um T-Rex que fez com que todos
os outros dinossauros fugissem. Nós esperámos que o T-Rex se fosse embora e
também fugimos dali!
Corremos o mais rápido que conseguíamos e,
de repente, caímos num buraco mais fundo, parecia o buraco em que a Alice caía
no livro “ Alice no país das maravilhas “, um dos meus preferidos.
Quando chegámos ao fim do buraco, andámos um
pouco e encontrámos uma porta da qual parecia sair uma luz. Curiosa, decidi
abrir a porta.
Assim que o fiz, acordei e, afinal, estava
no quarto do meu irmão e ele dormia ao meu lado. Durante o sono, falava de um
dinossauro… parece que ambos tínhamos tido o mesmo sonho…
Ano:
3º Turma: C Nº 22
Professor
Hugo Sancho
2º Ciclo
A Viagem que eu nunca fiz!!!
Há uma viagem que eu gostava
de fazer , mas ainda não fiz porque não tenho férias longas de inverno. A
viagem é ao país natal dos meus pais, mas tem de ser de inverno, porque lá no
inverno cai neve.
O país natal deles é a MOLDÁVIA.
Lá o clima é bem diferente de PORTUGAL. No verão faz muito calor e no inverno
faz muito frio, a temperatura chega a atingir menos quinze graus celsius. As
águas congelam e as árvores ficam sem folhas.
Tenho lá família, primos, tios
e a minha avó paterna. Sempre que falo, por telefone, com o meu primo Daniel,
ele pergunta-me:
- Rafael, vens visitar-nos no
inverno, para brincarmos na neve e jogar hóquei no gelo?
E eu, claro, respondo:
- Olá, primo, eu adorava, mas
no inverno é difícil ir aí, porque ando na escola e não dá para viajar.
- Está bem, primo. Pode ser
que um dia consigas, estamos cá à tua espera.
Tenho curiosidade de como
seria estar lá e faço perguntas ao meus pais, tais como:
- Pai, conta-me, por favor,
como foi a tua infância?
- Olha filho, nós brincávamos
muito na neve, fazíamos bonecos de neve e, à noite, ficava claro como de dia
por causa da neve. Era espetacular!
- Pois é espetacular! Mas tu
sabes o que é podia ser melhor?
- Não, o quê?
- Podíamos fazer uma montanha
de neve, como se fosse um escorrega e escorregarmos nele.
- É verdade, esqueci-me de te
contar, nós também fazíamos essas coisas, era muito divertido!
Enfim, eu adoro saber e
conversar sobre essas coisas com os meus pais. Assim, um dia quando fizer essa
viagem vou reconhecer essas brincadeiras e essas curiosidades.
Gostei de saber que lá no
inverno as pessoas acendem as lareiras para aquecer as casas e, também,
consomem frutas e legumes conservados, pois devido ao frio não há esses
alimentos frescos.
Agora sim, fiquei ainda com
mais vontade de visitar o país dos meus pais no inverno. Espero conseguir
realizar esse desejo um dia, quem sabe no ano que vem…
Rafael Sendrea, nº18, 5º D
3º Ciclo:
A Viagem que eu nunca fiz...
Chamo-me
Sara, tenho 15 anos e vivo na Síria.
Já
escureceu, mais um dia passou e não há luz nas ruas, nem dentro de casa. A rede
elétrica ficou danificada desde o último bombardeamento. A minha mãe cozinha a
pouca comida que nos sobra num velho fogão de lenha, pois é mais seguro que
usar botijas de gás. Hoje, a escuridão é ainda maior, acabaram-se as velas. A
despensa está vazia, e estou a ficar com fome, mas não quero dizê-lo à minha
mãe, já lhe chega o sofrimento que carrega. Tento evitá-la. O seu choro de
desespero e o seu olhar aterrorizado pela morte corrompem-me a alma. O meu pai
já não vai trabalhar há uns quantos meses, a nossa loja foi destruída e
pilhada. Poucos são os que saem de casa. Pode morrer-se simplesmente ao
atravessar a rua. A minha escola fechou o ano passado, e não tenho nada para
fazer senão rezar para que tudo isto acabe. Então, escrevo
para não me sentir tão só. A minha melhor amiga morreu num tiroteio que
aconteceu na nossa escola, e desde aí deixei de considerar terroristas Seres
Humanos maus, pois acho que alguém que é capaz de matar tantas pessoas, de
maneiras tão atrozes, não pode ser considerado sequer um Humano. O mundo, assim
como o conhecemos, está em queda livre, sempre a descer, e a decisão de abrir o
paraquedas só nos cabe a nós, Seres Humanos, mas começo a achar que o gancho
está encravado...
Desde
que a guerra começou que o meu pai tenta desesperadamente encontrar uma maneira
de nos tirar desta situação. Na semana passada, chegou a casa a chamar por mim
e pela minha mãe, e da sua voz emanava uma pálida esperança:
- Consegui! Finalmente consegui!! Partimos
para a semana, rumo à Europa! É a nossa única chance!!
- Deus é grande! - exclamou a minha mãe, com
grande comoção.
Vi pela primeira vez em muito tempo
algum ânimo nos olhos dos meus pais. Tivemos de dar todo o nosso dinheiro ao
passador, por três lugares, e talvez assim pudéssemos recomeçar a nossa vida
num novo país, longe de todo este caos.
Nunca
vi os meus pais tão esperançosos, e pouco a pouco me iam contagiando.
Levámos as nossas vidas dentro da normalidade,
sem levantar grandes suspeitas sobre a viagem ''marcada''. Ninguém podia saber.
Amanhã era o grande DIA. A ansiedade
apodera-se da minha mãe enquanto reúne os poucos pertences que nos restam e os
mete em sacos de plástico; o meu pai estuda mais uma vez o mapa, a rota que
iremos percorrer para chegar ao nosso destino; e eu encontro-me sentada no chão
ao lado da minha mãe a escrever sobre tudo o que me rodeia, na esperança de um
dia voltar a ler esta “memória”, sabendo que esses tempos não regressarão.
Já
está a ficar tarde, temos de estar no locar de embarque às 5h, é melhor ir
dormir.
Partimos
de madrugada.
Nessa
noite, muitas explosões ocorreram, e a casa desta família foi fatalmente
atingida. Nos destroços, esta “memória” foi encontrada.
Lia Caetano, nº15, 7ºD
Entrega dos prémios aos vencedores pela Diretora do nosso Agrupamento, Drª Arlinda Figueira.
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